Buenas pessoal…
Eu tenho um carro…(legal né???)
Por muitos e muitos anos, foi um dos grandes objetos de desejo da minha vida…é claro que aqui estou sendo específico aos desejos materiais…
Quando comprei meu primeiro carro zero, além da grande emoção e das sensações de êxito, conquista, prazer e porque não dizer até de um certo poder… veio o sentimento de preservação de um bem conquistado.
Falo isso porque mesmo sendo meu quarto carro foi meu primeiro carro zero e gostaria que ele durasse relativamente bastante tempo inteiro, impecável.
Foi quando comecei a entender as dificuldades e quem juntas aos prazeres de se ter um carro preto…
Busquei informações sobre polimentos, tratamentos e demais “mentos” que pudessem manter a pintura e a conservação do carro por mais tempo mas, por outro lado, não queria em momento algum me sentir melindrado em visitar meus clientes do interior, serranos e meus clientes da capital.
Isso tudo de certa forma me despertou a confirmar um comportamento que várias pessoas adotaram perante a conservação de seus carros… a desgraça do engate de reboque.
Dentro de um dos meus melhores costumes aprendidos e fomentados pelo meu curso de marketing e mais acentuado ainda pelo intensivo que fiz na Feevale, está a observação de atos e comportamentos e a reflexão sobre eles… e surpreendentemente vi que grande parte do pessoal que quer preservar o seu carro, ao invés de pensar em defesa, prepara um ataque.
Semanalmente estou em um circuito de cidades que engloba viagens de Porto Alegre até Nova Petrópolis e em todas elas quando me deparei com os veículos que possuíam os engates de reboque verifiquei que todos eles se dividiam em duas linhas distintas de identidade de carros… ou eram carros que demosntravam serem de pessoas mais jovens, do estilo que cuidam excessivamente do carro, carros com aquela aparência “tuning” ou eram carros com faixas de valores acima dos R$ 40.000,00 que pareciam também conscientemente terem sido adaptados com o engate de reboque justamente para essa “defesa” e para a economia no caso de evitar um revés quando de alguma manobra mal feita.
Esse intuito de defesa e de causar o revés ao próximo fez até para os proprietários de carros 1.0 que usualmente não atrelam e não usam nenhum tipo de reboque colocarem o engate, para se protegerem e se beneficiarem dos descuidos seus e dos outros nessas manobras…não estou com isso analisando posses, estou analisando comportamentos…
É claro que minha experiência com isso se deve ao fato de que, cada vez que estaciono meu carro nas ruas de Porto Alegre onde temos disponibilidade menor de vagas e forçadamente um aproveitamento melhor dos espaços nas ruas, por vezes acabo recebendo um presente de grego dos motoristas com engate de reboque que estacionaram na frente do meu carro e acho minha placa toda torta e retorcida, sinal de mais um motorista “precavido”.
A colocação do engate para amenizar os custos com pintura de para-choques está tão costumeiro que conversando com um vendedor de carros, ouvi que a melhor estratégia para quem tem carro com para-choque na cor é tirá-lo da concessionária já com o engate, pois bem veja só…
A controvérsia nisso é que tempos atrás tivemos algumas novas leis feitas pelo Denatran mas parece que isso não está sendo fiscalizado corretamente e mais gente adere diariamente a onda do “antes ele do que eu” para os prejuízos com o carro sem nem saber se poderiam utilizá-lo como segue aqui.
Buenas pessoal, me recuso a isso.. prefiro separar uma grana para pintar meus para-choques anualmente e comprar placas novas do que entender que os outros devem pagar por isso… isso é claro que nem estamos falando em batidas, portadas e demais incidentes que podem ocorrer com nossos carros quando não estamos olhando e que dependeriam do bom senso e caráter dos causadores em se retratarem…isso é pequeno, mas é parte das atitudes de um mundo melhor.
Fecho esse post de uma maneira alegre para um assunto tão chato, que a banda Pato Fu canta em uma de suas músicas, segue a música e a letra!
Grande abraço!
httpv://www.youtube.com/watch?v=NQbNy74EstM
Em forças invisíveis pra fazer o bem
Tudo que se vê não é suficiente
E a gente sempre invoca o nome de alguém
UH UH UH, LA LA LA, IÉ IÉ!
UH UH UH, LA LA LA, IÉ IÉ, IÉ IÉ!
Pra eu ter muito mais sorte e menos azar
Acho muito pouco o que tenho no bolso
Pra ver o sol nascer não tem que pagar
Mas você não vai querer usar
Toda cura para todo mal
Está no Hipoglós, Merthiolate e Sonrisal
Quem quer um pouco de paz
Que tire o reboque que espeta
O carro de quem vem atrás