Às vezes fico me perguntando o quão fácil é e o quão difícil pode ser manter um cliente, reter um cliente comprando bem, te tendo como referência pra quase tudo que ele pensar quando se tratar de comunicação, seja ela mídia on line ou mídia impressa.

Em analogia a isso temos vários ditados que dizem ” Quem tudo quer, tudo perde” ou “Quem tudo quer nada tem” ou ” Quem muito aspira…. expira” e coisas do tipo…

O intuito do post é nos fazer pensar e medir as nossas ambições… pois ter ambições na vida é ótimo, desde que regradas…todo sentimento mesmo intenso, pode ser regrado, pode ser autêntico e pode ser benéfico, não quero dizer com isso que devamos ser umas pessoas mornas ou apagadas, simplesmente que devemos caminhar dentro de um bom-senso, conduta esta que também é única e particular a cada um de nós.

Por outro lado, o sentimento desmedido (diferente de intenso) normalmente nos agregará outros sentimentos como tristeza, depressão, raiva, desconfiança, etc…

Com isso tudo, sabemos que boa parte da venda propriamente dita está em:

  • saber a diferença entre empatia, simpatia e apatia.
  • ter atitude positiva nos momentos de oferecer soluções aos clientes.
  • ter o ímpeto da venda e do descobrimento de novos clientes em novos clientes e de novos clientes em velhos clientes.

Esse pensamento pode ser melhor exemplificado pela seguinte fábula abaixo em auxílio aos ditados citados acima.

Fábula da rata

Estava uma rata preparando-se para comer uma mosca, quando um mocho que observava a cena disse:
– “Rata, não comas já a mosca! Espera que a abelha a coma, depois tu comes a abelha. Ficarás melhor alimentada.”
Então a abelha comeu a mosca.
A rata preparou-se, então, para comer a abelha, mas o mocho interrompeu-a novamente:
– “Rata, não comas a abelha, ela vai ficar presa na teia da aranha e a aranha vai comê-la, então tu comes a aranha e ficarás melhor alimentada.”
A rata de novo esperou.
A abelha levantou voo, caiu na teia da aranha, veio a aranha e comeu-a.
A rata preparou-se para saltar sobre a aranha, mas de novo, o mocho interveio:


– “Rata, não sejas precipitada! Há-de vir o pássaro que comerá a aranha,que comeu a abelha, que comeu a mosca.
Comerás o pássaro e ficarás melhor alimentada.”
A rata, reconhecendo os bons conselhos do mocho, aguardou.
Logo após, chegou o pássaro que comeu a aranha.

Entretanto, começou a chover, e a rata, ao atirar-se sobre o pássaro para o comer, escorregou e caiu numa poça de água.

E… nada comeu por final…

Buenas, o que podemos tirar disso tudo…

O foco em um bom atendimento toma tempo, pede envolvimento, atenção e dedicação.

Mas por mais que tudo isso seja feito com o maior feeling possível, ainda assim é uma aposta, um investimento, qualquer fator que seja esquecido ou que não seja corrigido, pode se tornar uma objeção e fazer com que o trabalho de venda caia exitosamente na mão da concorrência, quer por um erro de comunicação, de postura ou mesmo técnico, pode trabalhar contra os argumentos positivos de venda.

Alio toda essa comparação até agora feita às ofertas feitas pelas empresas dentro dos sites de compra coletiva.

Várias organizações estão vendo nas ofertas de compras coletivas várias vantagens:

  • oferecer uma primeira experiência de compra em seus ambientes
  • encher seus estabelecimentos e fazê-los trabalhar com uma capacidade de aproveitamento maior do pessoal
  • ganhar por vezes única e exclusivamente no volume
  • fomentar dessa forma seus nomes e marcas

Não obstante, fica evidente que ninguém gostaria de trabalhar nesse formato por uma vida profissional toda.

Assim como em sua maioria os clientes esperam por atendimentos personalizados, os empresários também esperam por fidelizar e reter cada vez mais de maneira a poderem oferecer essa personalização e se tornaram marca de lembrança forte para o seu público, ou melhor, em alguns casos identificar o que será o seu público, a sua clientela.

Nesse formato, vejo hoje a compra coletiva como uma grande ferramenta de aposta dos empresários para fornecer a primeira experiência de compra de um produto ou de uso de um serviço.

Tem alta disseminação, tem a segurança que já está se formatando nas compras coletivas, porém deve ser muito bem orientada, pensada, planejada e principalmente executada.

A compra coletiva deve oferecer ao consumidor que dela se creditou e principalmente no momento de usufruí-la um grande potencial de dedicação pela empresa ofertante, só assim formando a fidelidade, para dessa forma, não vermos a fábula da Rata se propagando por aí.

Vejo essa ação até mesmo com a importância de, dependendo do tamanho e âmbito da organização que se promover, se lançar nas compras coletivas, que antes dessa ação, motive e informe toda a sua equipe do que se irá fazer e que trabalhe isso como uma estratégia para galgar mercado e identificar mais clientes cativos, quase como no formato de uma peneira, na qual a empresa detectará mais clientes que farão futuramente parte do grupo dos defensores, propagadores e evangelizadores de suas marcas.

Desenvolvendo a gestão comercial, me debruço com vários comentários sobre esse novo sistema e sendo assim, me deparo com situações positivas e negativas de compra, tanto por parte das organizações como dos clientes que deveriam usufruir dessas compras. Em todos os casos, nota-se que alguma conexão entre o que se pretendia fazer quando se abriu a empresa na ação de venda de vouchers e o que se pretendia oferecer de serviço quando da chegada dos clientes pra conhecer e usufruir das compras não estava bem feita.

Eu próprio presenciei casos onde compramos, eu e minha noiva, ingressos para casas noturnas com shows onde a casa resolveu fechar dentro do período de uso do voucher, sem nenhum prévio aviso.

Já presenciei casos onde um cardápio maravilhoso de um restaurante é desmanchado para se conseguir seguir uma estratégia de venda para se atender a compra coletiva.

Já fui noticiado de casos onde uma maravilhosa pizza virou algo 30 a 40% abaixo do produto usualmente oferecido.

Então me pergunto e lhes pergunto… como ficam essas marcas em relação a esses clientes que ao invés de terem uma experiência positiva, a tiveram negativamente?

Minha preocupação e a tônica desse post deve-se a lembrar as organizações que por vezes dependendo do produto ou serviço que oferecem, muitos compradores desses vouchers estão em seus estabelecimentos pela primeira vez, entrando aí a importância da dedicação, da transformação desse momento em único para ele formar um critério de qualidade e valor para esse cliente e apartir daí fidelizar-se à marca, ou, vejam bem, a outra chance é toda a situação tomar o caminho contrário, pois de tudo que se parte de uma estaca zero, pode se tornar uma experiência positiva ou negativa.

No meu trabalho com internet, vejo os sites de compra coletiva com ótimos olhos. São inovadores, arrojados por

vezes, conseguem negocições por vezes maravilhosas, movimentam nosso mercado virtual pois temos que ter profissionais para desenhar e bolar todos os conteúdos de ofertas, os emails marketing e demais materiais de ofertas que recebemos todos os dias, exigindo e por vezes profissionalizando ainda mais os trabalhadores desse segmento e, como tudo que é dinâmico, rápido, on line rapidamente deve ser adequado, regimentado e regrado pra evitar de lesar as pessoas, os consumidores.

Outro detalhe interessante é que as compras coletivas caíram nas graças do público feminino, um artigo de 11 de março de 2011 evidencia que as mulheres dominam em uma razão de 60% as compras e cadastros nos sites de compras coletivas, sendo assim galgando grandes formadoras e disseminadoras de opinião.

Buenas pessoal, dentro do mesmo site, vocês acharão a previsão para o mercado digital em 2011, a movimentação financeira da comunicação digital no Brasil em 2010 e este artigo sobre a previsão de faturamento das compras coletivas para 2011 no Brasil.

Dessa forma, fecho o post dividindo com vocês o meu pensamento… a compra coletiva pode motivar a comprar e propagar um bom ou atrativo negócio, mas a dedicação nele empregada na segunda etapa será essencial para fidelizar e fazer dessa primeira experiência um motivo de fidelidade para a marca.

A internet está aí para todos os mercados, o negócio é estar sempre “ON”!

Grande abraço a todos!