Buenas galera.

Vinha vindo do almoço de ontem (31.05.2011) com minha noiva voltei de Estância Velha para Novo Hamburgo, onde, costumeiramente, peguei o hábito de ouvir o programa Sala de Redação da Rádio Gaúcha.

Na tarde de hoje, estavam Lauro Quadros, Guerrinha, Cacalo e Kenny Braga falando sobre o Falcão e os problemas que o Internacional vem enfrentando de vestiário, direção, boicote, liderança, pulso, derrotas, diz-que-diz-que de bastidores, distorções de imprensa, correções de notas publicadas e demais coisas.

  

  

  

Papo de lá, opinião de cá… ouvi a “pérola” que inspirou esse post.

O Kenny falou, mais ou menos com essas palavras, simplificadamente:

– “Vocês querem ver o que cura todas essas desavenças e o que faz passar toda a crise e sumir todos esses problemas?”

– ” As vitórias e o bom resultado.”

Um silêncio estendeu-se no ar, e todos pararam…nada mais foi comentado….um grupo de comentaristas experientes, vividos, acostumados a exaurirem todas as possibilidades e circunstâncias das informações… o silêncio pairou no ar e no programa, por no máximo 5 segundos, tempo suficiente para se entender que aquilo declarado, era consenso de todos.

Eu creio ser essa uma verdade “quase” que absoluta, digo quase porque não acredito no absolutismo, sendo pra mim, tudo relativo e tudo deve e pode ser visto por mais de um ponto de vista…até para se treinar a humanidade e a consciência da pluralidade, de que, nem todos pensamos iguais e portanto nunca agiremos perfeitamente iguais.

Recebi uma anedota do Diógenes falando sobre o “o começo da guerra” que elucida parte disso e vem de encontro ao contexto..

O Judeu e o Árabe

O árabe vai à loja do judeu para comprar sutiãs pretos.

O judeu, pressentindo bons negócios, diz que são raros e poucos e vende por 40 euros cada um.

O árabe compra 6, e volta alguns dias depois querendo mais duas dúzias.

O judeu diz que as peças vão ficando cada vez mais raras e vende por 50 euros a unidade.

Um mês mais tarde, o árabe compra o que resta por 75 euros cada.

O judeu, encucado, lhe pergunta o que faz com tantos sutiãs pretos.

Diz o árabe:

– Corto o sutiã em dois, faço dois chapeuzinhos e vendo para os judeus por 100 euros cada.

 
Foi aí que a Guerra começou!

Podemos relacionar isso com a própria passagem de Jesus em que ele cita O Paralítico de Cafarnaum em Mateus 9:1.

Buenas pessoal, o que quero dizer é que no futebol, nas organizações, nas vendas e nos resultados em geral, por vezes até na fé… quando temos resultado positivo, de certo modo nos conformamos, nos acomodamos, nos resignamos.

E só por vezes, quando somos desafiados, ultrapassados, quando fracassamos e por vezes até quando nos sentimos ou somos traídos, ou invejados (aí entra uma frase que eu gosto muito: ” A inveja é a arma dos incompetentes”) é que depois do choque da nova informação, temos o período de assimilação para depois termos algum caminho de reação… normalmente a conformidade com a situação ou a revolta, que gera as mudanças, normalmente bem prolíficas em suas consequências e resultados.

Eu lembro muito dessa frase (Levanta-te e anda) quando tomo uma negativa de algum cliente, ou em visita pessoal de apresentação e prospecção, ou quando estou tentando “vender” a visita via fone, ou nos momentos tensos que já apresentei todo o novo projeto para o cliente e só falta o OK final dele, e o OK não vem… nessas horas, quando estou fechando minha pasta e dando um “ciao” para o cliente, eu lembro dessa frase.

Me revolto, pois tenho convicção de que atendo meus clientes oferecendo mais vantagens competitivas para eles do que somente o “preço de compra seco” do produto em si, mas sempre muitas vantagens e um estudo de processos e aplicações, mas a minha revolta, me faz atender e me esmerar ainda mais no próximo cliente que visitarei.

Mas será que me revoltaria, cresceria em atendimento e concentração, usaria mais e mais argumentos, lembraria de mais e mais benefícios, caso eu não precisasse me superar?? Será que o conformismo da vitória fácil não me traria uma “miopia comercial”? Que só depois de muito tempo e de muita água por debaixo da ponte e a concorrência se dando bem com meus clientes, que eu perceberia que preciso me reinventar, me modificar, me aprimorar?

Quem sabe que para ter resultado… e para isso é necessário saber levantar, andar e para repetir isso mais e mais vezes, é preciso ter fé, perseverança e assim chegar nos resultados.

Pois bem… esse post é para nós, que estamos no mercado de trabalho… para todos nós… para nos reinventarmos no nosso cotidiano, em nossas famílias, nas brincadeiras com nossos filhos, na interação com nossos parentes e pais… com nossos colegas de trabalho, com nossa mesa, com o fio do nosso telefone, com nosso porta-canetas, com a imagem da área de trabalho do nosso micro… com tudo!

Fora a mesmice! Abaixo a mesmice! Vivas para a perseverança, para a persistência, para o bom atendimento!

Para quem entende que analisar e classificar um resultado é algo infinitamente maior que simplesmente ver uma seta apontando pra cima no gráfico e que nem sempre adição e soma tem o mesmo significado!

E para quem se levanta e anda!

Um grande abraço.

Horácio Almeida.’.