Por bastante tempo estamos vendo a imprensa e os políticos chamarem a Dilma de “Presidenta”.

Não é nem pela questão de termos ou não dúvidas a respeito, mas acho terrível essas palavras serem utilizadas livremente.

Os profissionais da Comunicação tem o dever de disseminarem as informações de modo correto, esses termos e jargões populares, nem sempre são apenas populares, por vezes eles são incorretos.

E existe uma grande diferença entre o popular e o incorreto.

Existe Música Popular Brasileira, bem cantada, bem orquestrada, nascida de raízes populares, nada que venha do erudito e existe a música incorreta, aquela mal cantada, mas interpretada… pra mim é muito claro a diferença do popular para o incorreto.

Sendo assim, chamo aqui a atenção para esse texto que recebi do meu amigo e colaborador, o arquiteto João Ghem, ilustríssima e culta pessoa, que muito bem formada, se preocupa em onde vão parar todos esses tortos termos populistas.

Isso com certeza contribui para grande parte da ignorância disseminada pelo nosso País…daqui a pouco, aprovaremos os livros do MEC com a palavras “menas” só porque tem gente que fala “anssim”?

Por favor, as brechas para o que não é correto são muito grandes em nossas avaliações estudantis, estamos querendo liberar as crianças de terem raciocínio lógico e estamos as poupando de dificuldades

que promovem crescimento… com toda essa tecnologia e estudos pedagógicos que temos, as crianças só sentem o êxito de terem vencido realmente alguma coisa na vida quando  aprendem a passar por uma fase nova no vídeo-game e não quando aprendem a fazer as ligações de uma Cadeia Carbônica ou a idéia do Movimento Retilíneo ninguém foi capaz de modificar a maneira de dar aula de modo que isso se tornasse mais prazeroso e mais eficiente para as crianças….

Buenas, segue o texto… eu acho que fala muito a respeito do que penso.

Ótima leitura.

Miriam Rita Moro Mine – Universidade Federal do Paraná.

 

No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante… Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionarem à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não “presidenta”, independentemente do sexo que tenha.

Diz-se: capela ardente, e não capela “ardenta”; se diz estudante, e não “estudanta”; se diz adolescente, e não “adolescenta”; se diz paciente, e não “pacienta”.

       

      

 

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:

“A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta.

Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta”.

Espero sinceramente que essas coisas mudem.

Grande abraço.

Horácio Almeida.’.